Farra do INSS: Sindicato pagava caixa 2 para amiga de ex-ministro em Brasil
A chamada Farra do INSS tem sido tema de muitas reportagens nos últimos dias. A investigação revelou que o Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi) estava envolvido em uma fraude que beneficiava os dirigentes da entidade. De acordo com documentos obtidos pelo Metrópoles, os descontos feitos pela entidade no benefício do INSS eram motivados por comissões pagas aos dirigentes.
Os descontos são investigados na chamada Farra do INSS. Entre os beneficiados estão a mulher do presidente do Sindicato, Milton Cavalo Baptista de Souza, e o marido da diretora jurídica da entidade, a advogada Tonia Andrea Inocentini Galleti. Tonia Galleti é amiga do ex-ministro da Previdência, Carlos Lupi (PDT), e vinha a Brasília com frequência, pois integrava até recentemente o Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS). Além disso, fez parte da equipe de transição do governo Lula, em 2022, tratando de temas previdenciários.
A empresa que recebia as comissões é chamada Gestora Eficiente LTDA e pertence a familiares de dirigentes do Sindnapi. De acordo com os documentos, a empresa recebeu pelo menos R$ 4,1 milhões em comissões por meio dos descontos feitos no benefício do INSS. Essa prática é considerada ilegal e tem sido criticada por especialistas.
A investigação da Farra do INSS foi iniciada após denúncias de fraude nos descontos feitos pelo Sindnapi. Os documentos obtidos mostram que a entidade estava descontando uma taxa de até 10% sobre os benefícios dos aposentados, sem autorização legal. Isso significa que a entidade estava tirando vantagem financeira dos próprios membros.
A prática é considerada ilegal porque o Sindnapi não tem autorização para realizar descontos no benefício do INSS. Além disso, a lei brasileira proíbe a cobrança de taxas ou comissões por serviços prestados aos aposentados e pensionistas.
A investigação da Farra do INSS está em andamento e ainda não há informações sobre as consequências que os envolvidos podem sofrer. No entanto, é claro que a prática de descontos ilegais no benefício do INSS é uma fraude grave que pode ter consequências graves para os envolvidos.
A Farra do INSS é um exemplo da necessidade de transparência e fiscalização nos órgãos públicos. É fundamental que as entidades que representam os interesses dos aposentados e pensionistas sejam transparentes e estejam alinhadas com a lei brasileira.
Em resumo, a investigação da Farra do INSS revelou uma fraude grave envolvendo o Sindnapi e seus dirigentes. A prática de descontos ilegais no benefício do INSS é considerada ilegal e pode ter consequências graves para os envolvidos. É fundamental que as entidades que representam os interesses dos aposentados e pensionistas sejam transparentes e estejam alinhadas com a lei brasileira.
Palavras-chave: notícias, Brasil