O mercado imobiliário em cidades pequenas vem passando por transformação significativa nos últimos anos, expõe Ademir Pereira de Andrade, e a busca por qualidade de vida, novos modelos de trabalho e rotinas mais flexíveis mudou o comportamento de famílias e empresas. Cidades menores deixaram de ser apenas locais de origem para se tornarem destinos de moradia, investimento e empreendedorismo. O movimento é impulsionado por múltiplos fatores: custo de vida reduzido, proximidade social, menor pressão urbana e crescimento de infraestrutura essencial.
A pandemia acelerou as mudanças, mas o fenômeno se sustentou. A possibilidade de trabalhar em formato híbrido ou remoto abriu espaço para que profissionais escolham onde viver com base em bem-estar, e não apenas na oferta de empregos presenciais. A valorização de imóveis em cidades pequenas reflete essa mudança de mentalidade e cria oportunidades para investidores atentos.
Valorização baseada em estilo de vida e infraestrutura
A valorização imobiliária deixou de depender exclusivamente do tamanho da cidade e passou a considerar a qualidade de vida. Ambientes mais silenciosos, segurança, escolas próximas e áreas verdes pesam nas escolhas de moradores, e como elucida Ademir Pereira de Andrade, cidades pequenas que investem em infraestrutura urbana, conectividade e serviços essenciais ampliam sua atratividade.
A oferta de internet de alta velocidade tornou-se fator decisivo. Morar em uma cidade menor não significa desconexão do mundo. Serviços de saúde, ensino técnico e superior, comércio diversificado e mobilidade urbana integrada fortalecem o valor do território, e quando a infraestrutura acompanha crescimento, a valorização tende a ser contínua.
Além disso, o custo de vida mais baixo cria margem para planejamento financeiro. Famílias conseguem adquirir imóveis maiores, com áreas externas e possibilidades de ampliação. O sonho da casa própria se torna palpável quando o orçamento encontra viabilidade.
Novos perfis de moradia e mudança de comportamento
O mercado imobiliário em cidades pequenas acompanha mudanças sociais, com isso, o conceito de moradia se ampliou. Casas com espaço de home office, áreas de convivência e contato com a natureza ganharam prioridade. Conforme destaca Ademir Pereira de Andrade, o lar deixou de ser apenas local de descanso e se tornou um ambiente multifuncional.

O mercado responde com novos projetos. Lotes planejados, condomínios fechados, empreendimentos sustentáveis e residenciais com áreas compartilhadas são tendências. O compartilhamento de espaços reduz custos e fortalece o senso de comunidade, esse modelo atrai famílias, jovens empreendedores e aposentados.
A proximidade com serviços locais fortalece o comércio e a geração de renda. Restaurantes, cafés, mercados e pequenos negócios crescem com a movimentação de novos moradores. A economia circula dentro da cidade, criando oportunidades.
Investimento e liquidez: analisando riscos e potencial
Investir em imóveis em cidades pequenas exige análise criteriosa. A liquidez pode ser menor que em grandes centros, mas a valorização tende a ser estável quando há planejamento urbano, portanto, estudar o plano diretor, o crescimento populacional e os investimentos públicos orienta decisões.
A segurança da região, proximidade de rodovias e acesso a polos de emprego também influenciam o potencial de retorno. Cidades próximas a áreas turísticas, industriais ou logísticas apresentam demanda crescente, e o imóvel se torna ativo estratégico.
Aluguéis de longo prazo, locações por temporada e espaços compartilhados representam formas de rentabilidade. O investidor que entende o perfil da cidade identifica onde a demanda será maior. Escolher o tipo certo de imóvel é tão importante quanto a localização, frisa Ademir Pereira de Andrade.
Sustentabilidade e moradia integradas ao território
A sustentabilidade urbana ganhou relevância no mercado imobiliário. Moradias com eficiência energética, captação de água e materiais sustentáveis agregam valor. Segundo Ademir Pereira de Andrade, cidades pequenas têm vantagem: podem planejar crescimento com base em preservação ambiental e infraestrutura equilibrada.
Projetos que respeitam características locais criam identidade e atraem moradores. Áreas verdes, praças e ciclovias estimulam a convivência e saúde. O ambiente construído dialoga com a paisagem natural, evitando impactos irreversíveis. A gestão de resíduos, o transporte coletivo e a mobilidade ativa também fazem parte dessa construção. A cidade que se planeja crescer com responsabilidade.
Cidades pequenas como destino e oportunidade
O mercado imobiliário em cidades pequenas se fortaleceu como alternativa real e estratégica. Valorização, qualidade de vida e novos perfis de moradores transformaram territórios antes pouco explorados. Tal como considera Ademir Pereira de Andrade, o futuro da moradia está ligado à capacidade de aliar infraestrutura, sustentabilidade e oportunidades de renda.
Investir nessas cidades representa apostar em novos modelos de vida e relacionamento com o espaço urbano. O crescimento equilibrado beneficia moradores, investidores e governos locais. Cidades pequenas deixam de ser cenário de partida e se tornam destino de possibilidades.
Autor: Mikesh Tok