Como menciona Sergio Bento de Araujo, empresário especialista em educação, a Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma modalidade fundamental para garantir acesso à escolarização a quem não pôde concluir os estudos na idade regular. O EJA vai além da sala de aula: representa um instrumento de cidadania, inclusão social e oportunidade de transformação de vidas.
Neste artigo será apresentada a EJA com olhos de oportunidades e transformação social.
O papel do EJA na inclusão social
O Brasil ainda enfrenta altos índices de evasão escolar, especialmente em comunidades vulneráveis. A EJA surge como uma alternativa para que jovens e adultos retomem sua trajetória educacional, ampliem suas perspectivas profissionais e conquistem maior autonomia. Conforme Sergio Bento de Araujo, a modalidade deve ser compreendida como um direito, não apenas como um recurso emergencial.
Além de promover a inclusão, o EJA fortalece a autoestima dos alunos, que muitas vezes carregam o peso de histórias de exclusão e dificuldades econômicas. Ao oferecer a chance de recomeçar, a modalidade abre portas para novas oportunidades de trabalho e crescimento pessoal.
Os desafios enfrentados pelo EJA
Sergio Bento de Araujo alude que apesar de sua relevância, a Educação de Jovens e Adultos enfrenta desafios significativos. A evasão também é comum nessa modalidade, já que muitos alunos conciliam os estudos com jornadas de trabalho longas e responsabilidades familiares. A falta de políticas públicas consistentes e o baixo investimento em infraestrutura dificultam ainda mais a permanência dos estudantes.
Outro ponto crítico é a necessidade de metodologias pedagógicas adaptadas à realidade dos alunos da EJA. Os conteúdos devem ser apresentados de forma contextualizada, valorizando os conhecimentos prévios e respeitando o ritmo de aprendizado de cada estudante.
A tecnologia como aliada do EJA
A tecnologia pode ser uma ferramenta essencial para tornar o EJA mais acessível e atrativo. Plataformas de ensino online, videoaulas e aplicativos educacionais podem ampliar o alcance e permitir que estudantes tenham mais flexibilidade para aprender. Mas como aponta Sergio Bento de Araujo, o uso de recursos digitais deve ser pensado para aproximar o aluno da escola e não para substituí-la, garantindo que a experiência seja significativa.

Modelos híbridos, que combinam encontros presenciais com atividades digitais, podem ajudar a reduzir a evasão e tornar a aprendizagem mais prática. Junto disso, recursos como jogos educativos e ambientes virtuais colaborativos estimulam o engajamento e a interação entre os participantes.
Impactos positivos para a sociedade
A valorização da Educação de Jovens e Adultos traz reflexos diretos para a sociedade. Ao oferecer oportunidades de estudo, o EJA contribui para reduzir a desigualdade social, fortalece a cidadania e gera mão de obra mais qualificada para o mercado de trabalho. Como considera Sergio Bento de Araujo, investir nessa modalidade é investir em desenvolvimento humano e em um futuro mais justo para o país.
Além disso, famílias inteiras são beneficiadas, já que pais e mães que retornam aos estudos tornam-se exemplos para seus filhos, criando uma cultura de valorização da educação que se perpetua ao longo das gerações.
Caminhos para fortalecer o EJA
Para que o EJA cumpra seu papel de transformação, é necessário o engajamento conjunto de gestores públicos, instituições de ensino e sociedade civil. Programas de incentivo, bolsas de estudo e políticas de inclusão digital são estratégias que podem facilitar o acesso e a permanência dos estudantes.
Segundo o empresário especialista em educação Sergio Bento de Araujo, o fortalecimento dessa modalidade depende da visão de que a educação é um direito universal e deve estar disponível em todas as fases da vida. A expansão do EJA, quando bem estruturada, torna-se um instrumento poderoso de inclusão e mobilidade social.
Autor: Mikesh Tok