A produção de café em Alta Floresta d’Oeste tem ganhado cada vez mais força graças ao investimento público direcionado ao fortalecimento da agricultura familiar no estado de Rondônia. Recentemente, associações de produtores rurais da região foram contempladas com equipamentos agrícolas modernos adquiridos por meio de emendas parlamentares. Essa iniciativa está promovendo mudanças significativas na produtividade e na qualidade do café produzido no município, fortalecendo a cadeia do agronegócio rondoniense. A palavra-chave produção de café em Alta Floresta está diretamente ligada ao desenvolvimento econômico regional e à geração de renda no campo.
Entre as associações beneficiadas está a Asprubomf, presidida por João Augusto da Cruz. Fundada em 1994, a entidade conta atualmente com cerca de 80 produtores associados e exerce papel fundamental no suporte aos pequenos agricultores. A produção de café em Alta Floresta ganhou um impulso importante com a aquisição de uma piladeira, equipamento utilizado na etapa final do beneficiamento do grão. Essa máquina tem capacidade de processar até 25 sacas por hora e já está operando na sede da associação, contribuindo para elevar os padrões de qualidade do café rondoniense.
A modernização da produção de café em Alta Floresta vai além da melhoria na qualidade do produto. A nova estrutura permitiu também a redução dos custos operacionais, uma vez que os produtores não precisam mais recorrer a beneficiadoras terceirizadas. Agora, o custo do processo limita-se à operação do maquinário, o que torna a produção mais rentável para os associados. Isso representa um passo importante rumo à autonomia dos agricultores locais e à valorização do trabalho no campo.
Em 2024, os agricultores da região colhiam mais de 12 mil sacas de café, e a expectativa para 2025 é de crescimento. O aumento na produção de café em Alta Floresta está sendo impulsionado tanto pelos investimentos em equipamentos quanto pelo engajamento das associações no processo de melhoria da organização produtiva. A união dos produtores e o apoio político têm sido determinantes para o sucesso da atividade na região, que vem se destacando no cenário estadual e nacional.
Além da Asprubomf, a ASPROL também foi contemplada com recursos. A associação, presidida por Samuel Soares Arruda, recebeu uma recolhedora de café no valor de R$ 365 mil. Composta por 30 membros, a ASPROL atende uma área rural ampla e estima beneficiar mais de 40 produtores com o novo equipamento. A produção de café em Alta Floresta é dinamizada com essa aquisição, reduzindo o tempo de colheita e minimizando perdas causadas pela escassez de mão de obra rural.
A escassez de trabalhadores no campo é um desafio enfrentado por muitas regiões produtoras, e a mecanização é uma das soluções encontradas para contornar esse problema. Segundo Genival Barreto Santana, responsável técnico da ASPROL, a nova recolhedora substitui o trabalho de cinco pessoas, fator essencial diante da dificuldade em contratar mão de obra. A produção de café em Alta Floresta, nesse contexto, avança com inovação e inteligência, garantindo sustentabilidade à atividade e continuidade ao crescimento da região.
Outro destaque é a ASPRUCAS, presidida por Romário Herman Boldt, que também recebeu investimentos públicos por meio de emendas parlamentares. Foram adquiridos uma recolhedora de café e uma carreta agrícola, totalizando mais de R$ 400 mil em investimentos. Esses equipamentos fortalecem ainda mais a produção de café em Alta Floresta, garantindo que mais produtores tenham acesso a tecnologias que facilitam o trabalho e aumentam a produtividade. A presença ativa do poder público tem sido essencial para transformar a realidade agrícola da região.
O fortalecimento da produção de café em Alta Floresta é exemplo de como a organização coletiva e o apoio institucional podem promover o desenvolvimento sustentável da agricultura familiar. A atuação conjunta entre produtores, associações e representantes políticos tem elevado a qualidade do café rondoniense e colocado Rondônia no mapa dos grandes produtores nacionais. A expectativa é que, com a continuidade desses investimentos, a produção de café em Alta Floresta siga crescendo e gerando ainda mais oportunidades para os trabalhadores do campo.
Autor: Mikesh Tok