Mais de 2 milhões de pessoas se cadastraram em ferramenta criada pelo governo federal para inibir roubos de smartphones.
O Celular Seguro, ferramenta criada pelo governo federal que bloqueia smartphones a pedido de seus donos, chegou a 50 mil alertas de roubo, furto ou perda de aparelhos. O programa tem mais de 2 milhões de usuários cadastrados.
As informações foram divulgadas nesta terça-feira (21) pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, que lançou o Celular Seguro em dezembro de 2023.
O programa está disponível no Android, no iPhone (iOS) e em uma versão para navegadores, no site celularseguro.mj.gov.br (veja abaixo como usar).
A ferramenta oferece uma espécie de “botão de emergência”, que permite comunicar roubo, furto ou perda do celular e pedir o bloqueio de aplicativos de banco e da linha telefônica. Esse alerta pode ser feito pelo dono do celular ou por uma pessoa de sua confiança.
Veja números sobre o Celular Seguro (até as 16h desta terça):
50.347 alertas de bloqueio
2.032.603 usuários cadastrados
1.626.679 telefones cadastrados
1.434.251 pessoas de confiança cadastradas
Atualização no Celular Seguro
Em abril, o programa ganhou uma atualização para facilitar o cadastro de celulares. Agora, usuários só precisam cadastrar dados como número do telefone, nome da operadora e marca do dispositivo.
Até então, o serviço também exigia informações sobre o modelo do aparelho e o IMEI (sigla em inglês que significa “Identidade Internacional de Equipamento Móvel”), um código de identificação do celular.
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O Ministério da Justiça e Segurança Pública também planeja trazer ao Celular Seguro um protocolo usado no Piauí para rastrear e recuperar celulares roubados.
Com ele, as operadoras fornecem informações sobre linhas habilitadas em celulares que aparecem na lista de aparelhos roubados. Depois, o receptador, ou seja, quem está usando o dispositivo, é intimado a comparecer a uma delegacia para esclarecer o caso.
Caso não apresente a nota fiscal do aparelho, ele precisa entregar o telefone para autoridades, que o encaminham aos verdadeiros donos.
A pasta discute ainda com as operadoras Claro, Vivo, Tim e Oi uma possibilidade de bloquear linhas telefônicas em aparelhos roubados. Hoje, o bloqueio é restrito ao aparelho e é feito pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).